domingo, 14 de outubro de 2007

Uma questão de Fé! - (Por Pr. Antônio Fonseca)

Há mais ou menos 2007 anos, surgiu na Palestina um líder religioso com uma proposta totalmente diferente de tudo o que a maior religião monoteísta da época, considerada a mais elevada em comparação às demais, ensinava.
Segundo os relatos, os seguidores desse líder registraram muitas coisas acerca de sua biografia e muita coisa chegou até nós.
Entre tantas coisas, é-nos dito que a fecundação desse personangem histórico no ventre de sua mãe se deu de maneira absolutamente diferente de todas as ocorridas entre os humanos.
Segundo os registros, ele foi gerado por um pessoa chamada Espírito Santo. Um detalhe importante: essa pessoa nunca teve corpo físico.
Os liderados testemunharam que esse homem singular cresceu como qualquer criança normal, mas, já em sua adolescência, desmonstrou grande conhecimento, pois foi encontrado, por sua mãe bilógica e seu pai de criação, ensinando no templo os mestres da religião judaica de sua época.
A prosposta do referido líder era muito simples. Ele oferecia um novo mundo para seus seguidores morarem, num ambiente em que a felicidade estaria sempre presente, e em caráter eterno.
Hoje, neste novo mundo, vivem Ele, seu Pai, o Espírito Santo e milhares de criaturas chamadas de anjos, cuja função é servir o reino com alegria, sendo todos seres muito felizes.
O líder de nossa história também ensinou que seu Pai amou com tanta intensidade os humanos que resgatou uma grande quantidade deles para morar em seu reino. Disse ainda para os seus seguidores que neste reino existiriam muitas moradas e que ele mesmo, ao retornar para lá, uma vez que de lá veio, trataria de organizá-las para os que aceitassem sua proposta.
Entretanto, ao regressar ao seu reino de venturas, não deixaria seus seguidores sozinhos, antes, enviaria o Espírito Santo para dar continuidade ao seu projeto aqui na terra, aquela mesma pessoa que atuou em sua concepção sobrenatural.
Esse homem pregava que éramos prisioneiros de outro reino, governado por um deus chamado Satanás. E a única maneira de resgatar as pessoas das garras desse “tirano” e levá-las para morar com Ele, seu Pai, o Espírito Santo e todos os anjos, era pagando o preço com seu próprio sangue, o que implicaria na necessidade de sua morte.Embora ele soubesse que morreria, tinha igual certeza de que ressussitaria ao terceiro dia após sua morte, fato que foi testemunhado por mais de quinhentos de seus seguidores.
Após sua vitória sobre a morte, ficou mais alguns dias em nosso planeta e, quando resolveu partir, ascendeu lentamente ao céu, sem utilizar qualquer tipo de equipamento, até desaparecer por completo nas nuvens.
Nesse episódio jamais visto antes, surgiram nas nuvens duas pessoas que testificaram que, do mesmo jeito que havia subido, ele haveria de voltar.
Para resumir a história dessa proposta, podemos dividi-la em quatro partes. Vejamos:
1) Todos nós, humanos, em princípio, somos prisioneiros do reino de Satanás. A prova dessa nossa situação vemos em toda maldade cometida em nosso mundo. É o que chamamos de “pecado”.
2) Para que o Pai do líder religioso em questão nos receba em seu reino, precisamos reconhecer a nossa condição de pecadores e aceitar sua proposta sem nenhum tipo de coação, ou seja, por livre e espontânea vontade.
3) Assim que aceitamos a proposta, somos libertos do reino de Satanás e, imediatamente, passamos a fazer parte do novo reino. Como orientador e guia neste mundo, recebemos o Espírito Santo e, ao concluirmos a nossa jornada aqui na terra, vamos para a nova morada prometida.
4) Nessa nova morada, seremos felizes para sempre, como uma grande família, e toda a maldade do mundo e, também, o reino de Satanás, com todos os seus seguidores, serão castigados para sempre.

Tudo o que você acabou de ler se torna realidade desde que você acrescente mais um único e importante ingrediente na história: fé. Pelo menos neste ponto concordo com um trecho da letra de uma das músicas do nosso atual ministro da cultura, que diz: “andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar”. Mas com uma ressalva, fé no líder religioso citado neste texto: nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

CASA DO CAMINHO

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco...
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:- Pai, tô com fome!!!
O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais umpouco de paciência... - Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pedepara o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: - Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pãopara que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chãode seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de dois anos de desemprego, humilhações e necessidades....
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: - Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego edesde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias... Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem emarca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem - sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso... Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperançade dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa... E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria,e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula... Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindoseu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seuprimeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um... Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho: "Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!" (História verídica) Se acharem que vale a pena, repassem, pois, nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!!!

Autor Desconhecido